quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Uma Vida aos 21.

Aprendi que o som da concha do mar, na verdade, pode ser reproduzido com nossas próprias mãos.
Aprendi que responsabilidade é uma questão de hábito, que o homem se adapta ao meio.
Aprendi que temos que ocupar nossa mente, que os atos diários mais simples constroem nossas vidas.
Aprendi que a pior ignorância não é gritar com alguém, mas fumar enquanto está gripado.
Aprendi que, realmente, nossos pais só querem o nosso bem.
Descobri que a pulseirinha dos desejos só funciona se você tiver paciência.
Descobri que alguns meninos gostam de meninos e algumas meninas gostam de meninas.
Descobri que o meio ambiente sempre existiu, mas só agora o enxergaram.
Descobri o verdadeiro significado das músicas pervertidas que ouvia na infância.
Descobri que sexo é tão bom quanto dizem por aí.
Descobri que o remorço é uma grande lição de vida.
Descobri que não sou a única de olhos abertos na madrugada.
Descobri que você não é só o que come, mas, essencialmente, o que você pensa.
Descobri que vivenciar ensina bem mais do que palavras ouvidas como exemplos.
Descobri que a inveja não é querer ser igual, mas ser capaz de destruir a vida de alguém para tirar-lhe o privilégio desejado.
Senti que a dor emocional é pior que uma agulhada.
Senti que amigos também erram, mas aqueles que fazem por errar não são amigos.
Senti o individualismo num vagão de metrô.
Vi paisagens maravilhosas, vi mendigos em metrópoles.
Ri de minhas próprias piadas.
Reconheci que estou crescendo.
Imaginei o amanhã num suspiro presente.

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